MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA


Doença de Chagas

A existência de lesões progressivas e fenômenos degenerativos, mesmo em pacientes na fase crônica da doença, sugerem um mecanismo autoimune, como se a resposta imune, ao tentar destruir o parasito, destrua também células não parasitadas do hospedeiro. Os tecidos em que os parasitos permanecem na fase crônica, ou seja, aqueles pelos quais o T.cruzi  tem tropismo, são o tecido muscular estriado cardíaco, o tecido muscular liso e o tecido nervoso. Isso explica porque os órgãos que mais apresentam alterações na doença de Chagas crônica são:


os pulmões, o esôfago e o intestino grosso.


o coração, o esôfago e o intestino grosso.


o coração, o estômago e o intestino delgado.


o coração, o esôfago e o intestino delgado.


o coração, o estômago e o intestino grosso.

Dos protozoários parasitas humanos, talvez sejam mais conhecidos os esporozoários dos gêneros Toxoplasma e Plasmodium sp, causadores da toxoplasmose e da ma­lária, respectivamente. Eles são de estrutura simples, apre­sentam um só núcleo e não têm elementos locomotores. Os esporozoários não apresentam estruturas locomotoras e são dotados de uma estrutura proeminente, o com­plexo apical, que tem papel importante nesses organis­mos, pois permite a sua penetração nas células hospedei­ras. Habitam diferentes locais do corpo do hospedeiro, no interior das células ou em cavidades de diversos ór­gãos. A reprodução sexuada, geralmente presente, faz-se por singamia (fusão dos núcleos dos gametas). A repro­dução assexuada típica se dá por esporulação ou divisão múltipla.

Fonte: Disponível em: http://www.resumoescolar.com.br/biologia/caracteristicas-e-classificacao-de-alguns-dos-filos-dos-protozoarios/. Acesso em: 24 mar. 2017.

Analisando as informações do texto acima e considerando os esporozoários Toxoplasma gondii Plasmodium sp, assinale a alternativa que represente corretamente o filo desses protozoários:


Cilliophora


Apicomplexa


Flagellata


Zoomastigophora


Rhizopoda

As parasitoses intestinais são muito frequentes na infância. São consideradas problema de saúde pública, principalmente nas áreas rurais e periferias das cidades dos países chamados subdesenvolvidos, onde são mais frequentes. As parasitoses atingem cerca de 25% da população mundial (1 em cada 4 pessoas). Sua transmissão depende das condições sanitárias e de higiene das comunidades. Além disso, muitas dessas parasitoses relacionam-se a déficit no desenvolvimento físico e cognitivo e desnutrição.

Fonte: Disponível em: http://www.sbmfc.org.br/default.asp?site_Acao=MostraPagina&PaginaId=516. Acesso em: 01 ago.2016. 

Considerando as informações do texto acima e as doenças causadas por protozoários, analise as afirmações a seguir:

I) Os cistos são as formas infectantes, que saem nas fezes da pessoa infectada e devem ser ingeridas para iniciar a infecção. Essas formas contêm um ou mais trofozoítos jovens e têm uma parede espessa, que lhe confere resistência às variações do meio ambiente, semelhante ao que se observa nos ovos dos vermes.

II) Os trofozoítos são as formas vegetativas, encontradas parasitando o intestino do hospedeiro. Sua multiplicação ocorre, na maioria dos protozoários, por divisão binária, aumentando a carga parasitária.

III) O Strongyloides stercoralis e oTrichuris trichiura causam diarreia. Todos os protozoários parasitos intestinais podem causar diarreia. Portanto, sob os aspectos clínicos e de saúde coletiva, esse é um grupo de parasitos que chama a atenção.

Qual(is) afirmação(ões) está(ão) CORRETA(S) ?


I, II e III


I e II, apenas


II e III, apenas


III, apenas


I e III, apenas

Ameba é um termo geral que engloba diferentes gêneros e espécies de protozoários, sejam parasitos ou de vida livre, a maioria são sarcodinas e outros sarcomatigóforas. Entre as amebas intestinais, ou seja, aquelas que podem ser encontradas no intestino grosso, estão: Entamoeba coliEntamoeba histolyticaEntamoeba disparEntamoeba hartmanniEndolimax nana e Idamoeba butschlii, todas sarcodinas. 

Destas, apenas a Entamoeba histolytica é considerada parasito e pode causar diarreia mucossaguinolenta. As demais, são consideradas comensais e sua presença no intestino, diagnosticada pelo encontro dos seus cistos nas fezes do hospedeiro, denuncia que essa pessoa está ingerindo água e alimentos contaminados com matéria fecal. Essa condição coloca o indivíduo sob o risco de adquirir qualquer infecção com mecanismo de infecção fecal-oral.

Sobre os protozoários com habitat no intestino grosso, foram realizadas as seguintes afirmações:

I) A Entamoeba histolytica e o Balantidium coli são protozoários que habitam o intestino grosso e podem causar uma diarreia mucossanguinolenta. O excesso de produção de muco parece ser uma resposta inespecífica contra agentes agressores na mucosa.

II) Com relação à E. histolytica, especificamente, é preciso considerar que uma chegando à luz do intestino grosso, os trofozoítos que desencistaram no intestino delgado, podem seguir dois caminhos que determinam se o ciclo será patogênico ou não patogênico.

III) O B. coli pode fazer alternância de gerações, reproduzindo-se por divisão binária ou por conjugação, que é uma forma de reprodução sexuada.

Assinale a alternativa CORRETA.


Somente as afirmativas I e II são corretas.


Somente as afirmativas II e III são corretas.


Somente a afirmativa II está correta.


Somente as afirmativas I e III são corretas.


As afirmativas I, II e III estão corretas.

Na abordagem das doenças infecciosas, ao falarmos em parasitos, imediatamente pensamos nos vermes e nos protozoários que parasitam o intestino do homem ou de animais. No entanto, as bactérias vírus e fungos causadores de doenças podem também ser considerados parasitos, porque durante a infecção, vivem às custas do organismo infectado. De fato, o ponto crucial na relação de parasitismo é que o parasito depende do hospedeiro para viver.

Considerando a relação desarmônica interespecífica - parasitismo, podemos afirmar que trata-se de:


um tipo de interação que traz benefícios para as espécies envolvidas, ou seja, um indivíduo não consegue sobreviver sem o outro.


uma interação em que apenas um dos indivíduos associados é beneficiado, sendo que o outro não obtém vantagem e nem prejuízo.


um tipo de interação caracterizada por espécies que vivem a expensas de outra, atacando-a diretamente e afetando-a desfavoravelmente, porém, dependendo dela para sua sobrevivência.


uma interação, em que uma espécie é eliminada pela outra, geralmente pela liberação de uma substância tóxica. Em ecologia vegetal, essa interação é conhecida como alelopatia. O amensalismo também é conhecido como antibiose ou antagonismo.


uma interação definida como o ato de um animal consumir outro organismo para dele alimentar-se, normalmente envolvendo a morte da presa. Existem várias categorias de predadores.

E para que estudamos as parasitoses, afinal? 

Estudamos essas doenças para fazer prevenção da infecção, para diminuir sua prevalência e para entender porque algumas pessoas infectadas desenvolvem doença e outras não. Uma das ações que compõem as estratégias para fazer prevenção e diminuir a prevalência, é diagnosticar precocemente a infecção, quer seja sintomática ou assintomática. Para as parasitoses intestinais, podemos usar o método de exames parasitológicos de fezes, nos quais observamos amostras de fezes ao microscópio em busca de formas evolutivas dos parasitos intestinais, que porventura tenham sido evacuadas. 

Considerando as informações do texto acima e as principais técnicas de exame parasitológico de fezes, assinale a alternativa CORRETA.


Técnica: Método Hoffman Pons e Janer ou HPJ; Princípio: visualização da amostra bruta de fezes sem nenhum procedimento especial; Formas evolutivas que detecta: ovos de vermes; Utilização: diagnosticar helmintoses nas quais podem ser encontradas larvas nas fezes, especialmente estrongiloidíase.


Técnica: direto ou "a fresco"; Princípio: visualização da amostra bruta de fezes sem nenhum procedimento especial; Formas evolutivas que detecta: trofozoítos de protozoários; Utilização: diagnosticar protozooses intestinais.


Técnica: direto ou "a fresco"; Princípio: flutuação das formas evolutivas em solução saturada de sal ou de açúcar; Formas evolutivas que detecta: cistos de protozoários e ovos de helmintos; Utilização: diagnosticar protozooses, helmintoses intestinais.


Técnica: Faust; Princípio: termotropismo e hidrotropismo das larvas de vermes; Formas evolutivas que detecta: cistos de protozoários e ovos de helmintos; Utilização: diagnosticar helmintoses intestinais e estimar a população de vermes no intestino do hospedeiro.


Técnica: Wiilis; Princípio: sedimentação espontânea das formas evolutivas; Formas evolutivas que detecta: trofozoítos de protozoários; Utilização: diagnosticar protozooses intestinais.

A AIDS não tem cura, mas os portadores do HIV dispõem de tratamento oferecido gratuitamente pelo Governo. Ao procurar ajuda médica, em um dos hospitais especializados em DST/AIDS, o paciente terá acesso ao tratamento anti-retroviral. Os objetivos do tratamento são prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida do paciente com AIDS, pela redução da carga viral e reconstituição do sistema imunológico. O atendimento é garantido pelo SUS, por meio de ampla rede de serviços.

O Brasil distribui medicamentos anti-retrovirais na rede pública de saúde. Esses medicamentos retardam o aparecimento da AIDS e possibilitam maior qualidade de vida ao portador do vírus. Os anti-retrovirais agem na redução da carga viral e na reconstituição do sistema imunológico.

Fonte: Disponível em: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/aids. Acesso em: 20 set. 2016.

Os primeiros fenômenos observáveis para AIDS são fraqueza, febre, emagrecimento, diarreia prolongada sem causa aparente. Na criança que nasce infectada, os efeitos mais comuns são problemas nos pulmões, diarreia e dificuldades no desenvolvimento. A transmissão da AIDS ocorre:

por meio da relação sexual, transfusão de sangue ou derivados, compartilhamento de seringas e agulhas, além da transmissão vertical.


somente pela relação sexual e transfusões de sangue.


somente pelo sexo vaginal, oral ou anal com um parceiro infectado. 


somente pelos líquidos ou secreções corporais contaminados.


somente pelo sexo anal com um parceiro infectado e transfusão de sangue. 

Leia atentamente as informações abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.

O que é rubéola congênita?

A rubéola congênita é uma infecção congênita aparentemente em declínio no Brasil, já que o calendário vacinal atual do Ministério da Saúde possui a tríplice viral e tem feito várias campanhas de vacinação para mulheres em idade fértil.

Diagnóstico na gestação

O diagnóstico materno é realizado por meio de sorologia, com presença de títulos de IgM  ou títulos de IgG em elevação.

Modo de transmissão

A rubéola é transmitida por meio de secreções respiratórias (tosse, saliva e espirros) de um individuo contaminado. A transmissão começa uma semana antes do aparecimento das lesões de pele e termina uma semana depois do mesmo. Hoje, a doença está controlada no Brasil pois a partir de 1992 a vacina MMR, contra caxumba, sarampo e rubéola foi adicionada ao calendário vacinal brasileiro. Além disso, são realizadas campanhas periódicas para vacinação de mulheres em idade fértil a fim de evitar a rubéola congênita.

Fonte: Disponível em: http://www.pediatradigital.com.br/recem-nascido/doencas-comuns/rubeola-congenita/. Acesso em: 29 mar. 2017.

A rubéola congênita é um quadro grave, que pode provocar: 


pequenas erupções na pele (exantemas) de cor avermelhada, febre alta, dor de cabeça, mal-estar e inflamação das vias respiratórias, com presença de catarro.


manchas brancas ou avermelhadas, geralmente com perda da sensibilidade, "caroços" e placas em qualquer local do corpo, diminuição da força muscular (dificuldade para segurar objetos).


dor de cabeça, mal-estar e inflamação das vias respiratórias; dor muscular e nas articulações, indisposição.


dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjoos, vômitos, entre outros.


aborto, parto prematuro e más formações que podem resultar em surdez, alterações cardíacas, catarata e glaucoma.

O que é Sífilis?

Sífilis é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pela bactéria Treponema pallidum.

A sífilis é um mal silencioso e requer cuidados. Após a infecção inicial, a bactéria pode permanecer no corpo da pessoa por décadas para só depois manifestar-se novamente.

Causas

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